Temporal

Zona Sul começa a contabilizar estragos após temporal

Ventos de até 90 Km/h derrubou árvores e destelhou casas; 29 mil clientes da CEEE seguem sem luz

Divulgação -

Atualizada às 11h54min para acréscimo de informação

O temporal extratropical que passou pela Zona Sul no final da tarde de segunda-feira (11), seguido de muita chuva, deixou rastros em vários municípios. Pelo último boletim da CEEE Equatorial, 29 mil clientes ainda seguem sem abastecimento de energia elétrica, sendo que 97 mil já foram restabelecidos desde o início do temporal. Em Pelotas, quem passa pela avenida Bento Gonçalves, Domingos de Almeida e Duque de Caxias pode ter uma ideia dos danos. São dezenas de galhos caídos que serão removidos pelas equipes da Prefeitura durante o dia. Um pontilhão, pela avenida Zeferino Costa, passando o Exército, que já vinha apresentando problemas, foi interditado. Em Rio Grande, 14 casas foram destelhadas.

Segundo a Defesa Civil de Pelotas, oito casas acabaram danificadas com o vento. As equipes precisaram prestar atendimento em seis delas, três no bairro Fragata, uma na vila Silveira e duas no Jardim Europa, bairro Areal. Não há registro de desabrigados, embora o acumulado de chuva tenha chegado a 32 milímetros na noite de segunda-feira. No calçadão da Andrade Neves, uma árvore tombou, assim como o muro da CEEE, na avenida Ferreira Viana.

Em Rio Grande, durante toda a noite as equipes da Defesa Civil trabalharam na retirada de árvores caídas sobre vias e no atendimento de casos de destelhamentos e inundações. A Prefeitura distribuiu 14 lonas para famílias que tiveram suas casas atingidas, para remediar os danos. Na Vila da Quintinha uma família precisou ser abrigada em casa de parentes depois que uma árvore caiu sobre sua residência destruindo o telhado. Ninguém se feriu. Os casos de destelhamento aconteceram no Parque São Pedro, Quintinha, Cidade de Águeda, Cimbrazém, Banhado Silveira, Parque Marinha, Maria dos Anjos. A velocidade do também derrubou ainda postes na Ilha dos Marinheiros, Maria dos Anjos e Banhado Silveira. Também foram registrados danos na sinalização vertical de trânsito em alguns pontos.

Apesar do volume de chuva, 23,3 milímetros em seis horas, a água baixou na maior parte da cidade, especialmente no Centro. Neste início de manhã o maior volume de áreas alagadas se concentra no Cassino e bairros próximos, onde a maré alta impede o escoamento da água das valetas e ruas.

Pela Zona Sul, em Morro Redondo, a chuva forte e o vento deixou árvores caídas e poste sem energia. Em Pedras Altas, algumas árvores tombadas. Em Pinheiro Machado, casas ficaram alagadas pela precipitação e a Prefeitura ainda faz levantamento. Em Santa Vitória do Palmar, quatro residências com ocorrência de destelhamento, já atendidas pela Defesa Civil local com a entrega de lonas.

Confira o acumulado de chuva nas últimas 12 horas conforme dados do CEMADEN:
Jaguarão: 45,4 mm
Arroio Grande: 39,4 mm
Pelotas: 32,4 mm
Capão do Leão: 31,8 mm
Canguçu: 30,8 mm
Pedro Osório: 28,4 mm
São Lourenço do Sul: 17,8 mm
Pelo INMET o acumulado em Rio Grande nas últimas 6 horas foi de 23,3 mm.

 

 

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